Por nomeação do Rei D. Luís I, o médico-militar José António Marques representou Portugal na Conferência Internacional realizada em Agosto de 1864, em Genebra.
Nesta reunião, deliberava-se sobre a neutralidade "das ambulâncias e dos hospitais, assim como do pessoal sanitário, das pessoas que socorressem os feridos e dos próprios feridos no tempo de guerra.”
Portugal foi, assim, um dos 12 países que assinou a I Convenção de Genebra de 22 de Agosto de 1864, destinada a melhorar a sorte dos militares feridos dos exércitos em campanha.
Regressado a Portugal, José António Marques organizou, a 11 de Fevereiro de 1865, a "Comissão Portuguesa de Socorros a Feridos e Doentes Militares em Tempo de Guerra", primitiva designação da Cruz Vermelha Portuguesa.
No ano seguinte, o Professor Doutor José Maria Baldy (General) daria início à primeira presidência da nossa instituição.
Isto aconteceu há mais de 150 anos.
Para mais informações sobre a história da Cruz Vermelha Portuguesa e assuntos relacionados, bem como para marcação de visitas aos nossos arquivos, contacte directamente o nosso Serviço Histórico-Cultural pelo email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Os voluntários realizam cerca de 90% do serviço humanitário da Cruz Vermelha Portuguesa.
Quer colaborando numa recolha de alimentos, dando conforto a um doente no hospital, explicando aos mais jovens os perigos do abuso do álcool ou ensinando primeiros socorros para situações de emergência, é através do tempo, capacidade e empenho destas pessoas comuns que podemos fazer coisas extraordinárias.
Actualmente, são mais de 11 mil as pessoas que colaboram voluntariamente nos serviços da instituição nos órgãos nacionais, regionais e locais, e nas áreas de emergência, apoio geral e Juventude.
Junte-se hoje à nossa equipa de voluntários para descobrir maneiras significativas de ter um impacto na sua comunidade local.
Para saber como candidatar-se, clique aqui.
As estruturas locais da Cruz Vermelha Portuguesa - que podem ser delegações ou centros humanitários - têm a sua própria direcção, a quem compete a gestão da actividade da instituição a nível local.
Actualmente, existem 170 estruturas locais implantadas no país.
Estas prestam um largo número de serviços, desde o apoio domiciliário aos jardins de infância, passando pelas consultas médicas e formação profissional, entre muitos, sendo a diversidade das suas actividades reflexo das vulnerabilidades e carências que existem localmente.
Para encontrar a localização das nossas estruturas em Portugal, consulte o mapa abaixo.
A nível nacional, a Cruz Vermelha Portuguesa assenta a sua organização territorial em serviços centrais, serviços autónomos e estruturas locais.
Os nossos serviços centrais funcionam na dependência do presidente e da direcção nacional, e asseguram a preparação, apoio e execução das decisões destes órgãos, bem como a ligação e o apoio funcional às estruturas locais.
Os serviços autónomos são instituídos pela Cruz Vermelha Portuguesa e submetidos aos seus estatutos e ao seu controlo, exercendo a sua actividade de acordo com as orientações do presidente e da direcção nacional.
As nossas estruturas locais - que podem ser delegações ou centros humanitários - têm a sua própria direcção, a quem compete a gestão da actividade da instituição a nível local.
Para a prossecução dos nossos objectivos, promovemos e encorajamos as pessoas a colaborarem voluntariamente nos serviços da instituição. Para se juntar ao nosso Voluntariado, saiba mais aqui.
Para conhecer a política de Ambiente de Trabalho Exemplar na Cruz Vermelha Portuguesa, saiba mais aqui. Para conhecer o Guia de Procedimentos, saiba mais aqui.
Para ver e imprimir os nossos Estatutos, clique aqui.
Para ver e imprimir o nosso Código de Conduta, clique aqui.
Para obter os contactos destes serviços, clique aqui.
A Cruz Vermelha Portuguesa tem como presidente de honra o presidente da República, a quem é reservado o alto patrocínio da instituição.
O presidente nacional é o nosso responsável máximo, cabendo-lhe assegurar o prestígio, a manutenção, a sustentabilidade, o desenvolvimento e o progresso da instituição, a qual funciona sob a sua orientação e na sua dependência.
A direcção nacional é o nosso órgão executivo máximo, competindo-lhe a orientação da actividade da instituição. Esta é constituída pelo presidente nacional, por três vice-presidentes e por quatro vogais.
A nossa sede nacional está localizada em Lisboa, no Palácio dos Condes d’Óbidos.
Compete ao Ministério da Defesa Nacional o exercício da tutela inspectiva da Cruz Vermelha Portuguesa na administração dos seus recursos.
Presidente nacional actual desde 26 de outubro de 2017.
Por um mundo mais humano
A Cruz Vermelha Portuguesa esforça-se para prevenir e aliviar o sofrimento humano, em Portugal e no mundo.
Constitui missão da CVP prestar assistência humanitária e social, em especial aos mais vulneraveis, prevenindo e reparando o sofrimento e contribuindo para a defesa da vida, da saúde e da dignidade humana. [Artigo 5º, Decreto-lei nº 281/2007, 7 de Agosto ]
Para o desenvolvimento da nossa actividade, mobilizamos o “Poder da Humanidade”, bem como a generosidade dos doadores e parceiros por todo o país.
Na qualidade de Sociedade Nacional do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, agimos no respeito pelos princípios fundamentais da Humanidade, Imparcialidade, Neutralidade, Independência, Voluntariado, Unidade e Universalidade.
Saiba mais explorando a nossa infografia repleta de dados e números que explicam como os nossos voluntários, doadores e colaboradores ajudam as pessoas em Portugal e noutras partes do mundo.
Última actualização: Agosto 2020